quinta-feira, 23 de agosto de 2007

The search for the magic

Is it really worth running against all odds, putting all the effort of your life, and your charachter, on this purpose?
Scents, photons, tiny electrical impulses, almost mistical fellings.
Some people grab all of our hability to sense the world around us by the lappels, make us focus strictly on their existence, without even asking for permission. Time loses its meaning... This is indeed against the odds, I'd say. It's not something to happen everyday, requires a damn rare partial match. Partial...
Partial...
Happiness is all about winning the lottery twice. The search for full-duplex magic is not for the faint of heart.

by B.M.Ruiz

sábado, 18 de agosto de 2007

Sobre as Dores (trecho)

Direi que corro o risco, mas não sem antes sussurrar a quem queira. Risco de falar algo que engana, apesar do conforto ao que o assunto me remete. Os corretos que me perdoem, mas longe do sofrimento, do incrédulo pesar que é por vezes, e já não poucas, colocado em nossos ombros, aqui constará apenas sobre vícios e quem sabe ainda sobre um pouco de bom gosto.
inda aos fãns dos prazeres sutis, corro o risco de servir mais um prato à crítica. Numa bandeja, as flores de dentro de uma roseira cujos espinhos seriam por demais doloridos àquela grosseira visão sobre ela própria, sim, à dor.
Dos direitos que são concedidos a quem se esta por ir, aqui faria uma máxima sobre o título e a justificativa, para quem sabe, todo o resto.
A nós homens que amamos, em certo ponto, a qualidade do cuidar é nossa obra mais exuberante. Sobre as dores, cuido sem saber, de todos os meus preciosos vícios.
Cuido direitinho, para nunca deixar a saudades ir embora a noite, muito menos largar de desejos ingênuos. Viciado assumido da esperança, vício desesperado, que de tanto acalma. A quem ainda adora um bom prato, como eu mesmo, sente isso ao se conformar com seu primeiro vício sem gosto. Aqui já não corro o risco de compor acidentalmente, pois realmente o faço. Uma obra expressionista sem olhos ou boca, como um bom gosto sobre o não se arriscar.
Existe um estranho fim no próprio vício. Sobre as dores, espera-se que talvez sejam as curas ao invéz das causas. E dessa forma... Viciam!
A nós homens que perigosamente criamos a solidão com o próprio amar, e quem sabe assim já nem isso saberíamos fazer. A quem mais cuidar além de todos os nossos preciosos vícios? Sobre as dores, digo que são rosas, lindas e dotadas de um romantismo a que pouco se compara.
Vou aqui falar antes de dores, ainda que também o sejam, sobre coisas que acontecem. Em dia dos vivos, coisas que não se explicam. Ao menos de um ponto de vista em que a própria moral adora discutir. Coisas de dias, que arrastam o tempo, montam a vida tão inocentes quanto o julgar de perdões.

Mesmo antes de padecer o gostar e sem honras para dar seu sentido completo, recorro essa tentativa de salvação, a um simples credo, como uma oração honesta. E ainda, por demais dolorida, é forte.
Peço o que se pode, e ainda que por mais comum que possa ser, acaba sendo mais um caso. E quem ainda diz tanto, com alardes e suspiros aos casos correspondidos de quem se gosta, saberá que só o faz por ser raro, e ante a isso cabe mais o caso perdido como o verdadeiro gostar.
De casos, ela ia já cheia e mesmo que mais um viesse, creio não se tratar de algo que realmente importe. Fato é que muito além dos casos, nada se tiraria deles sem se saber, indo muito adiante da grande geração que a eles mesmos seriam portadores, sobre aquela dor que ainda mais do que outras é causa de tempos atrás.
Ainda que não queira ser partidário do fim do gostar, acabo afundado demais em seus objetivos, que incertos ainda querem corrigir. Ele quer mudar o exemplo perdido, quebrar todo o passado e tirar os espinhos de um vício em seu fim. Força, de foco certo e cego aos lados, e por isso mais forte ainda ele vai, rápido, seco e corre sem parar por feridas. Dor estranha e causa certa. Suas feridas à ela ainda causavam tudo o que mais queria, sem saber, repetir a grande dor. Vinda dos dias, de vício herdado.
De todas as dores de seus outros amores, que não poucas, martirizam o ego na luta contra o mundo ganho de presente. Real assim permanece sempre e de sempre também mantém o sonho de mudar, dessa forma, aqui sem isso, como ver o que realmente queria dizer? A ela, sem dúvida, dói muito o não gostar da chance de escapar do próprio vício que não quer descançar!
Talvez não agora, talvez... Talvez só reste torcer por sinos tocarem para o despertar. Ou ainda, só reste deixar tudo em paz.


by G.Doubek