sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um Bar

Uma imagem de um santo.
Uma vela havia lá.
Um rosto triste que tentava buscar felicidade.
Dizem que cada um tem seu jeito único de no triste ser.
Entre duas garotas e risadas periódicas,
ficava ali... esperança.
Voltar para casa para dizer que foi bom, para poder dormir a noite e sonhar mais,
para dizer que esteve, num quase.
Blues ao fundo, gostoso,
silhuetas,
cheiro de cigarro.
Olhava meu dedo machucado, passando o indicador por cima da pele morta.
Gostava porque não me lembrava de nada,
podia fingir que não precisava ser ninguém,
não precisava cavocar para dizer que existo, que sou, que quero.
Havia casais.
Gu!! ...Mande um beijo para seus pais!
Talvez porque ela não queira morrer sozinha.
Todos os beijos que gostaria muitas vezes vão para meus pais, mas não tenho ciúmes,
Se eu fosse eles, não iria querer essas bobagens.
Pois não iria morrer sozinho.

Medos, incertezas, desprezo

Havia um tempo
em que você acreditava.
Antes.
Eu podia ler seus pensamentos,
Sem nunca dizer uma palavra.
Queria conhecer essa garota de novo um dia.
Vivo sem uma alma, sem nada para aprender.
Posso dizer-lhe porque o fim não ira chegar.
Minha querida princesa, que me diz para não contar consigo.
Precisava ficar sozinha, viver para si.
Queria querer ficar sozinho.
Mas sabe, eu não quero.
Pena,
não muda o fato de que irei...
Até querer.
Ando nessa rua, sozinho, dirijo.
Não queria que minha hora chegasse, não agora
Só daqui a dois meses, não estava pronto.
De uma forma vejo o que devo fazer, sem ser esperada.
As vezes só fico cansado de tanto ficar sozinho.
Não queria mais nenhuma promessa. Juro
Só um sim!
Descansava.


by G.Doubek